A gestao de redes sociais tornou-se uma função de negócio. Deixou de ser um conjunto de tarefas soltas e passou a responder a objetivos comerciais claros: aumentar receita, reduzir custos de aquisição e melhorar a satisfação do cliente. O ponto de partida é um diagnóstico: onde está a marca, o que comunica, quem quer alcançar e que papel espera das plataformas. A partir daí define-se o plano: canais prioritários, temas, formatos, tom e metas trimestrais. Sem isso, publicar é apenas ruído.
O que envolve uma gestão eficaz
O trabalho diário começa no calendário editorial. Semanalmente alinham-se temas com objetivos, lançamentos e sazonalidade. Cada peça tem um propósito: gerar tráfego, recolher leads, explicar um produto, resolver uma objeção. A produção deve ser nativa: vídeos curtos para Reels e TikTok, carrosséis no Instagram e LinkedIn, artigos otimizados no blog. Em paralelo, a equipa garante moderação de comentários, respostas a mensagens e encaminhamento de oportunidades para vendas.
A medição sustenta a melhoria. Métricas como alcance, retenção, cliques e taxa de resposta permitem avaliar o que funciona. Relatórios semanais identificam padrões e evitam decisões por instinto. Quando uma publicação performa acima da média, isola-se a variável: ângulo, formato, duração, chamada à ação. Repete-se o que resulta, corta-se o que não acrescenta. Assim se acelera a curva de aprendizagem.
Como medir impacto no negócio
Nem toda a interação vale o mesmo. Defina eventos de conversão: pedido de demonstração, formulário de contacto, inscrição num webinar. Etiquete links com UTM para atribuir resultados a campanhas e públicos. Em comércio eletrónico, ligue as plataformas ao analytics e crie segmentos de audiência para remarketing. Acompanhe três indicadores: custo por aquisição, valor de vida do cliente e velocidade de fecho. Quando estes números melhoram, a presença social deixa de ser custo e torna-se motor de crescimento.
Boas práticas que evitam desperdício
Uma gestao de redes sociais madura vive de rotinas simples que se cumprem sem falhar.
- Comece pela audiência: dores, linguagem e barreiras. 2) Publique menos peças, mas melhores, com mensagens claras e um único objetivo por conteúdo. 3) Responda depressa; a expectativa nas caixas de mensagens é inferior a duas horas. 4) Adapte criativos por plataforma; o que resulta no LinkedIn raramente funciona no TikTok. 5) Crie um repositório de provas: testemunhos, bastidores, perguntas frequentes. 6) Faça uma revisão mensal de hipóteses e resultados para ajustar direção.
Produção in-house na marcAsério
A rapidez conta. A marcAsério trabalha com estúdio próprio para captação de vídeo, fotografia e áudio. Isto reduz prazos e evita perdas entre briefing e execução. A mesma equipa planifica, produz, edita e mede, o que permite feedback imediato e ciclos curtos de melhoria. O cliente ganha consistência visual, coerência de mensagem e previsibilidade de calendário. Quando necessário, integram-se campanhas pagas para amplificar conteúdos que já provaram tração orgânica.
Checklists úteis
Antes de publicar: objetivo, mensagem, formato, duração, chamada à ação, link com UTM, legendas acessíveis, capa reconhecível.
Depois de publicar: comentários respondidos, oportunidades registadas, replicação do melhor desempenho, arquivo para reutilização futura.
Orçamentação e expectativas
Transparência ajuda a decidir. Um projeto de gestão social exige tempo para pesquisa, produção e análise. Sem horas dedicadas, o impacto é aleatório. Estime um mínimo de dois ciclos completos por mês (planeamento → execução → medição → ajustes). O retorno não surge em dias; constrói-se em iterações, apoiadas em dados e coordenação entre marketing, vendas e apoio ao cliente.
Quando faz sentido externalizar
A decisão de externalizar a gestao de redes sociais ganha força quando a equipa interna está no limite ou quando é preciso acelerar resultados. Equipa curta, prazos apertados ou ausência de competências específicas são sinais para procurar um parceiro. O papel do fornecedor não é “postar”, é pensar com o negócio, assumir metas e prestar contas. Um contrato claro define que entregáveis existem, que métricas contam e como se reporta. Com governança, as redes deixam de ser “tarefa de última hora” e passam a funcionar como um canal de aquisição e retenção com lugar no plano anual.